Na verdade, nem tantas assim...Ta bom! Ta bom! Essa época entre as temporadas não tem emoção alguma. Mas como os jornais têm que continuar faturando, surgem as tais notícias bombas, fruto de muita imaginação. Na imprensa é assim: os jornalistas inventam algo e os personagens acabam aderindo de verdade ao que foi veiculado, dando corda e criando todo um clima de verdade. O termo bomba nesses tempos de violência vem sendo criticado e vão surgindo outras formas de se referir a uma notícia de impacto. Como sempre o São Paulo saiu na frente (com trocadilho, por favor) e seu excelente departamento de marketing já inventou um outro nome para essa situação. Agora na Barra Funda não se pode dizer apenas bomba. Para deixar claro que não se trata de violência ou algo do tipo eles chamam de “explosão mara de purpurina”, enchendo de orgulho os bambis que se identificam tanto com o nosso querido Ladir.
No nosso tricolor a tal bomba para vender jornais e alimentar os nossos corações sofridos de esperança por dias melhores é a possível contratação do (ex-) jogador e lateral-esquerdo Roberto Carlos. E o pior, é pra jogar mesmo. Quando eu li a manchete pensei logo que ele viria para diretor de futebol, auxiliar técnico ou até presidente (o que seria uma boa, qualquer coisa é melhor que o Baleia Horca). Mas vou confessar que passado o impacto da surpresa, eu achei até uma boa. Em terra de cego quem tem olho é rei, e na lateral esquerda do Flu atualmente nem cego tem. O Roberto Carlos tem categoria, habilidade e força, é um bom jogador e pode se destacar ainda no Brasil. Pode causar alguma confusão, mas o perna-de-pau é outro Roberto Carlos. Essa mala a quem eu estou assistindo nesse momento na Globo e que não muda nunca.
Já virou rotina no Fluminense sonhar com nomes de impacto e no final vir um pacotão de “reforços” assim como em 2006. Neste ano o tricolor das laranjeiras trouxe um trio da Ponte Preta no melhor estilo Xandão-Mariano-Jaílton: Ângelo, Rissut e Evando. Assim como os atuais “ “ “ “reforços” ” ” ” jogadores que jamais serão bons nomes. Ângelo era um traveco assim como Mariano, Ângela. Rissut tinha um nome que ele disfarçava fingindo ser apelido e o Evando era tão ruim, mas tão ruim que nem Evandro ele era.
Mas vida que segue. Ano novo vem aí e é sempre tempo de esperança. E como diz o hino mais bonito do mundo: “Vence o Fluminense com o verde da esperança”. E venceremos esse ano!
Saudações Tricolores
Gravata Rodrigues.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
São Tantas Emoções
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